Abordar o cliente e garantir que a experiência do consumo seja cada vez mais satisfatória, orgânica e personalizada, exige das empresas o empenho em aprimorar suas técnicas de marketing. Um recurso simples e muito utilizado para cumprir esse objetivo é o mapa de empatia.
O mapa trabalha com a elaboração da personalidade do cliente e vai além, captando desejos, anseios, sentimentos e frustrações. Quanto mais próximas da
jornada de compra dos seus clientes, mais as empresas conseguem elaborar estratégias persuasivas de venda.
Com o mapa é possível desenhar o perfil do cliente ideal com base nos sentimentos dele, e assim, construir serviços e produtos com grande afinidade com os consumidores, que passam também a promover e apoiar o que consomem à medida que se sentem contemplados.
Para que você consiga extrair benefícios desse recurso, neste artigo vamos desdobrar sobre o conceito do mapa de empatia, como ele contribui com a
gestão do marketing, de que forma ele é construído e, ainda, avaliar um exemplo pronto.
Boa leitura!
É uma ferramenta que colabora na construção da personalidade do cliente, executada a partir de 6 perguntas — relacionadas com os sentimentos, dores e necessidades — que ajudam a definir melhor o ICP e o público-alvo.
A empatia é entendida aqui como uma capacidade de compreender o estado emocional de uma pessoa para outra e perceber melhor as razões das atitudes e comportamentos. Uma forma inteligente de propor a observação da mesma situação e de um mesmo alvo, por diferentes perspectivas.
O mapa faz uso dessa observação e transcreve para o plano das ideias, de forma sistemática, separando essa subjetividade em categorias relacionadas aos anseios, dificuldades e sentimentos, com
perguntas sobre o que a pessoa sente, pensa, fala, faz, vê e ouve.
Definir o público-alvo é uma das etapas primordiais do planejamento estratégico de marketing. Saber o perfil de quem compra o produto ou serviço de uma empresa direciona o formato do conteúdo que será utilizado na construção de relacionamento.
E essa definição pode ser feita de modo mais abrangente, que é o conceito próprio de público-alvo, e de forma mais idealizada e humanizada, quando falamos do
conceito de persona, uma representação fictícia e fiel do cliente desejado.
Porém, a ficcionalização da persona não é aleatória ou inventada. Ela precisa ser referenciada por dados concretos de comportamentos, hábitos, motivações, objetivos, desafios e dores dos clientes, aqui o foco não é necessariamente uma definição demográfica, como sexo, idade, região ou gênero.
É neste aspecto que o
mapa da empatia se relaciona com a persona, afinal, a ferramenta ajuda a estruturar uma persona mais adequada ao negócio e suas soluções, justamente porque serve como um recurso de coleta de características psicológicas, das qualidades, e padrões comportamentais do cliente ideal para empresa.
Para garantir a eficiência do planejamento de marketing, usar o mapa de empatia é um recurso primeiramente muito econômico e com desdobramentos importantes para se alcançar os resultados esperados.
Já falamos acima sobre como o uso dessa ferramenta contribui na definição da persona que vai materializar um público-alvo. Mas não é somente isso. É possível ainda com o uso do mapa organizar e distribuir as informações visualmente, o que pode
estimular a criação da equipe tanto para novos conteúdos quanto para produtos.
As informações dispostas em categorias de desejo podem tornar mais rápido o desenvolvimento de ideias ou de soluções para a persona apresentada. E, de modo geral, isso também pode impactar no ajuste do modelo de negócios e do posicionamento da marca em si.
Além disso, com o estudo do que foi feito no mapa de empatia, é possível criar campanhas de marketing digital mais direcionadas. Para um público de faixa etária específica, poder aquisitivo, gênero e/ou interesses profissionais. Tudo isso pode ser definido de forma acurada com o uso de um bom mapa de empatia e das pesquisas que ele envolve.
Se visualmente o mapa já é um modelo estimulante, relacionar-se com a persona desde o momento da criação ajuda na elaboração de roteiros mais próximos da
experiência do cliente, a médio, longo prazo, as vantagens disso são: engajamento mais orgânico, gerar conexão com a marca, fidelização de clientes, insights para ações futuras da equipe de marketing…
Agora, com o devido entendimento da utilidade do mapa de empatia na sua
estratégia de marketing digital, vamos entender melhor como ele pode ser construído e a sua aplicação. Aqui começa o processo de formulação das
6 perguntas principais
sobre o perfil que vai inspirar a construção do seu mapa.
Neste quadrante, as perguntas para a possível persona devem propor respostas com estímulos visuais. Tais como: fale da sua rotina, descreva seu melhor amigo, como é sua cidade.
Pensar na sonoridade que envolve a sua persona, suas preferências e também estímulos nos ambientes que frequenta, e que podem incluir música, ruídos, conversas, trilhas sonoras. Responder perguntas sobre artistas favoritos, quais conteúdos digitais costuma visitar e consumir, vozes que sejam referências pelas ideias, marcas favoritas, tipos de mídias que mais consome.
Aqui, as perguntas para a persona devem estar relacionadas com objetivos pessoais e anseios. Questionar sobre como se sente em relação à comunidade na qual convive, quais temas lhe causam preocupações, quais são seus principais sonhos...
Este seria o tópico com mais insights sobre o consumo, visualizando a partir da decisão de compra e hábitos desse perfil de cliente. Interrogar sobre os principais hobbies, o que ele fala e o que pratica, como usa o tempo livre, o que gosta de ter no trabalho.
Neste tópico, o foco é responder quais são os obstáculos encontrados pela persona na jornada de compra. Questões relacionadas com principais frustrações, quais são os medos, quais são os impedimentos para a realização dos desejos.
As necessidades da persona estão relacionadas com as possibilidades de ação prática. Essa é uma oportunidade de mapear também soluções para as dores apontadas. Vale se ater às perguntas associadas com a ideia de sucesso, metas a serem alcançadas, quais soluções resolveriam os problemas pessoais etc.
Vejamos, então, na prática,
como elaborar um mapa de empatia.
Felipe é mineiro, formado em Arquitetura pela Universidade Federal de Minas Gerais e mora em Belo Horizonte. Tem experiência de mais de 15 anos na área e atualmente desenvolve projetos na área educacional, criando ambientes funcionais em escolas públicas.
Para ele, a arquitetura também é uma forma de prática social, de inclusão e acessibilidade. Desenvolver projetos que possibilitem que mais alunos possam conviver em diversidade é um sonho realizado. Mais do que a continuidade da pesquisa acadêmica é a ação prática que materializa os seus projetos para a comunidade.
Felipe é solteiro, não tem filhos e expressa identidade LGBTQIA+. Seu estilo de vida é mais caseiro. Gosta de ficar em casa aos finais de semana e consome muitos filmes em streaming. Frequentar restaurantes com culinária típica é também um hobbie do qual não abre mão.
Como vimos, o mapa de empatia é uma ferramenta que pode potencializar o relacionamento com a sua persona e ICP, impactando positivamente desde a criação de campanhas de marketing digital mais humanizadas e personalizadas, até a construção de uma experiência de sucesso para a marca.
Conhecer o cliente, falar a mesma língua, dividir os sentimentos é um compromisso de gerar valor para quem consome o seu produto e/ou serviço, pensando além da lucratividade. O sucesso da sua estratégia de marketing começa por conhecer o seu cliente e entender como solucionar as dores dele.
Se a leitura do artigo foi útil, aproveite e
baixe agora um modelo exclusivo do mapa de empatia para você se aprofundar na compreensão da sua persona e desenvolver estratégias mais qualificadas de
marketing e vendas.
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