Se alguém te perguntar a diferença entre inbound marketing e marketing de conteúdo, você sabe explicar? Se a resposta for não, não se preocupe. Isso porque uma é sinérgica da outra, e por isso, muitas vezes acabam gerando confusão tanto para quem quer entender, quanto até para quem está explicando.
Para que você entenda desde já, o marketing de conteúdo é um dos pilares do inbound marketing, junto com o SEO e as estratégias nas redes sociais. Quando me perguntam, eu costumo metaforar que o inbound é um carro e o marketing de conteúdo é o combustível. Ou seja, existe um sem o outro? Sim! Mas se você quer alcançar o máximo de cada um, é preciso uni-los.
Para ficar mais claro, o objetivo deste conteúdo explicar, de maneira bem direta o que é cada um deles e depois te ajudar a entender como eles se separam. Quer saber mais? Então vamos nessa!
O inbound marketing é também chamado de marketing de atração e isso reflete muito pela forma como ele atua.
Para te ajudar a compreender, vamos analisar o modelo tradicional de fazer marketing na televisão. As propagandas são veiculadas geralmente durante a exibição do programa em que você quer assistir, o que a dá a ela o caráter de interrupção. Além do mais, as propagandas geralmente são sempre para falar sobre um produto ou a empresa, que na maioria das vezes nem é do nosso interesse naquele momento.
Dessa forma, o inbound marketing atua de maneira oposta. Isso porque uma das premissas dessa estratégia é colocar o público como o fator mais importante, e não os produtos ou serviços.
Assim, enquanto uma estratégia tradicional de marketing faria uma propaganda para vender um novo modelo de carro da sua empresa, o inbound atuaria menos agressivo e buscaria trabalhar soluções que ajudassem a sua persona a entender que ela precisa trocar de carro porque o dela já está ultrapassado e o novo modelo da sua empresa surge para ser a solução ideal, por exemplo.
Para entender melhor o inbound marketing é preciso explicar que ele possui cinco etapas, que compõem a jornada de decisão de compra, são elas: atrair, converter, relacionar, vender e analisar.
Cada uma dessas etapas possui estratégias que são alimentadas com o marketing de conteúdo, por exemplo:
Aqui são usadas estratégias para atrair novos visitantes, como:
Você só vai conseguir fazer o seu visitante se tornar um lead se ele for convertido. Para isso, algumas estratégias são:
Convertido em lead você precisará se relacionar com ele para conquistar. Nessa etapa, algumas estratégias comuns são:
Se você conseguir fazer o seu lead caminhar por todo o funil e chegar até aqui, vender será muito mais fácil. Algumas estratégias para você fazer isso podem ser:
Um dos principais benefícios em trabalhar com inbound marketing é fazer o uso de dados para analisar com exatidão o que está dando certo e o que não.
Um bom relatório de retorno sobre investimento (ROI) e o custo de aquisição de clientes (CAC), por exemplo, pode ajudá-lo a identificar qual tem sido a estratégia mais rentável ao seu negócio.
Para aprofundar mais sobre conteúdos para cada uma das etapas apresentadas, você pode conferir o nosso vídeo:
Uma das premissas do inbound marketing é permitir que as suas estratégias alcancem o público que te interessa.
Isso acontece, por exemplo, quando você constrói a jornada do seu cliente, e descobre que quando ele está em uma determinada etapa do funil de vendas
, ele costuma se perguntar qual é a solução com o melhor custo-benefício e procura por uma determinada palavra-chave no Google.
Assim, é possível construir conteúdos (olha ele aqui!), correspondente a palavra-chave que será pesquisada pelo seu lead, que fará ele decidir que a sua solução é a que possui o melhor custo-benefício, pois você explicou para ele.
Mas isso, é claro, é apenas um exemplo, outro exemplo de alcance estratégico poderia ser criar publicações impulsionadas nas redes sociais com um direcionamento apenas para o público que te interessa, de maneira estratégica.
Quando você pensa em “conteúdo” o que vem na sua mente? Blogposts? E-book? Publicação em redes sociais? Vídeo no YouTube? E sim, tudo isso, quando produzido, seja para educar, informar, entreter ou vender, é conteúdo.
Assim, quando falamos em marketing de conteúdo, estamos falando de usar vários desses tipos de materiais para ajudar a sua persona, levando em consideração os interesses e necessidades dela.
Outras características do marketing de conteúdo são:
Não são só os números de vendas que importam quando falamos em marketing digital. Para chegar no momento de compra, o seu futuro cliente passará por etapas na qual ele visitará o seu site ou rede social várias vezes, aumentando o tráfego de pessoas.
Esse volume, assim como para as lojas físicas é importante (as pessoas olham que sua loja está sempre cheia de clientes, logo elas deduzem que seus produtos são bons), no digital também é fundamental. Ter muitas pessoas visitando o seu site e redes sociais fazem o Google te colocar como prioridade na busca, na sua estratégia de SEO.
Assim, quanto mais conteúdos de qualidade, focados nas necessidades do seu cliente, maior será a chance de conquistar o seu público.
Outra importante diferença entre inbound marketing e marketing de conteúdo, é que o segundo possui três etapas, enquanto o primeiro cinco, como vimos anteriormente.
As etapas do funil são referentes a abordagem e a estratégia que você utiliza no conteúdo produzido, indiferente do formato dele.
Essas etapas são divididas em: topo, meio e fundo.
Também chamado de fase da descoberta, o topo é quando você produz um conteúdo focado em mostrar ao seu possível cliente que ele possui um problema. Como muitas vezes, ele nem sabe que há um problema, o objetivo do seu conteúdo deve ser atrair a atenção por meio de conteúdos interessantes, que farão com que ele retorne com frequência.
A etapa do reconhecimento e da consideração é quando o seu cliente já sabe do problema dele e está atrás da solução. Neste momento, ele precisa deixar de se tornar um visitante e virar um lead, que é quando ele passará as informações dele, como e-mail por exemplo, para você, em troca de ajuda.
Para conseguir, você pode oferecer um e-book, por exemplo, em troca do e-mail dele. Lembre-se que o material precisa não só ser de qualidade, como também solucionar parte do problema dele.
O fundo de funil é aquela que os vendedores tradicionais mais gostam, pois é nela que finalmente falamos do seu produto. Percebeu que nas etapas anteriores o foco foi em ajudar o seu lead?
Quando ele chegar no fundo do funil, ele não só já saberá do seu produto, como ele também quer saber mais sobre ele. Nesta etapa, os cases de sucesso costumam ser alguns exemplos de conteúdos de qualidade, pois eles demonstram, com um exemplo verdadeiro, que o seu produto funciona.
Ao longo do conteúdo você leu sobre vários tipos de conteúdo: blog post, vídeo, post em rede social, e-mail marketing e case, por exemplo.
É importante lembrar que todos esses materiais devem ser produzido de acordo com o objetivo da sua estratégia. O clássico e-book, por exemplo, costuma funcionar muito bem quando o objetivo é informar e você quer aprofundar um determinado tema.
Já o case de sucesso, que é uma história sobre como o seu produto não só solucionou o problema de outro cliente, como superou as expectativas, costuma funcionar muito bem quando o objetivo é gerar vendas.
No entanto, como são vários os formatos de conteúdo, deixo aqui o nosso e-book que vai te ajudar a compreender outros “27 formatos de materiais além do e-book”. É só baixar.
Agora que eu expliquei como funciona cada um, conseguiu entender a diferença entre inbound marketing e marketing de conteúdo? Embora os dois sejam muito atreladas e complementares, elas são diferentes uma da outra.
O inbound marketing é uma metodologia focada em atrair novos clientes. Diferente dos modelos tradicionais de vendas, que leva o produto até o cliente, o inbound, por conseguir criar um relacionamento entre marca e cliente, faz com que os clientes vão até os produtos.
Para fazer isso, uma dessas estratégias é o marketing de conteúdo, que nada mais são do que artigos, e-books, infográficos, publicações em redes sociais, checklists, vídeos e webinars, por exemplo, que possuem o objetivo de ajudar o futuro cliente com as dúvidas e interesses dela.
Ciente de que são complementares, mas ainda diferentes, é fundamental perceber que essas duas estratégias requerem planejamentos diferentes.
Para construir um
planejamento de conteúdo
, por exemplo você precisará focar em construir a sua persona, a jornada do cliente, fazer um levantamento de palavras-chave e elaborar um calendário de postagens.
Já o planejamento de inbound marketing seria focado em estruturar um cronograma de acordo com cada etapa do funil, levando em consideração as dores do seu cliente. Lembre de ter objetivos e claro, desenvolver a sua estratégia de conteúdo, já que o marketing de conteúdo é um dos pilares do inbound.
De nada vai adiantar se você produzir conteúdos sem ter uma estratégia de distribuição, assim como ter a metodologia inbound que fique apenas no papel, sem materiais para ajudar a persona em cada momento da jornada de compra.
Quando estiver elaborando o seu planejamento de inbound, pense nos conteúdos como ferramentas que vão ajudá-lo a alcançar os seus objetivos. São por meio dos materiais produzidos que os seus futuros clientes chegarão até a sua marca.
Dessa forma, enquanto a metodologia inbound será focada em converter leads e vender, o marketing de conteúdo ficará com a criação do relacionamento com o cliente.
Agora que chegou até aqui, conseguiu decifrar a metáfora do combustível e o veículo para compreender a diferença entre inbound marketing e marketing de conteúdo?
É claro que as duas existem e podem até funcionar separadamente, mas uma das formas de otimizá-las, é colocar para trabalharem juntas, integrando-as às suas estratégias.
Como sabemos que ambas podem funcionar em outros cenários, o ideal é realmente pensar em um planejamento, na hora de construir a sua estratégia. Isso evitará que as duas caminhem em direções opostas ao longo da jornada. Um erro bastante comum é em um determinado momento ter a sua estratégia de inbound focada na conversão, enquanto os conteúdos serão construídos para vender.
Para não cometer esse e outros erros, baixe o nosso e-book: “10 passos para um planejamento de marketing digital transformador” para te ajudar!
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