A esta altura do campeonato é bem provável que você já tenha sido atingido por alguma das várias estratégias de conteúdo que são colocadas em prática todos os dias. Isso porque um dos pilares do marketing digital é sem dúvida o conteúdo.
Aqui dentro da Surfe, eu até brinco que
o conteúdo é o combustível de todas as estratégias de marketing. Para você ter uma ideia, 70% das empresas e 77% das agências usam alguma das
estratégias de conteúdo dentro do marketing, segundo pesquisa da eMarketer.
Além disso, as
empresas B2B que vêm trabalhando com o blog, por exemplo, estão gerando uma média de 67% a mais de leads, em comparação com aquelas que não estão, de acordo com
dados.
Ou seja, se você está em busca de estratégias de conteúdo para melhorar os resultados do marketing da sua empresa, você chegou ao lugar certo. Aqui, falaremos de
planejamento, estratégias, ferramentas e métricas para o seu time alcançar resultados cada vez maiores. Vamos lá?
Antes de colocarmos as mãos na massa, é fundamental que você entenda a importância que um bom planejamento tem para as estratégias de conteúdo.
O que eu estou querendo dizer, é que não basta
construir um e-book, por exemplo, se as informações presentes nele não são do interesse do seu público. Além disso, pode ser que os seus potenciais clientes não tenham interesse por esse, por exemplo.
Percebe que existem várias variáveis para a produção do conteúdo? Pois bem, nesta etapa, selecionei quatro pontos que vão te fazer a planejar melhor e que servirão de base para qualquer uma das estratégias que apresentarei posteriormente.
A sua empresa já trabalha com a buyer persona? Se sim, espero que você esteja usando ela para a produção dos seus conteúdos, se não, vamos lá!
A persona é a representação semi-fictícia do público que você quer atingir. Diferente do conceito de “público-alvo”, esse modelo apresenta dores, particularidades, objetivos, métodos de compra, estilo de vida e demais informações que vão te ajudar a conhecer melhor o segmento de pessoas que a sua empresa deseja alcançar.
É como se você tentasse vender o mesmo produto para um amigo, na qual você sabe como ele pensa e o que ele gosta ou para um desconhecido no meio da rua.
Ao ter a sua persona desenvolvida, os
seus conteúdos passarão a ser muito mais direcionados e capazes de gerar valor para o seu público.
Assim, conhecer estrategicamente quem são as pessoas para qual você vende é parte primordial no seu planejamento de conteúdo.
Se você ficou interessado, e quer saber mais como desenvolver a sua persona, te explico em outro artigo:
Perguntas para fazer à sua buyer persona.
Enquanto a buyer persona é focada no público que você quer atingir, a brand persona é a personificação da empresa. Imagine como seria cada marca se elas fossem uma pessoa. Como ela conversaria? Ela teria gírias? Seria muito formal? Pode não parecer interessante em um primeiro momento, mas isso faz total diferença no marketing.
Imagine por exemplo que você está em busca de escolher a escola do seu filho e foi indicado a conhecer mais sobre uma instituição. Em um primeiro momento você acha tudo interessante, o local é bem avaliado, mas, quando vai conversar com o diretor para saber mais, ele se comporta como um aluno, de maneira bastante juvenil. Vai te causar um estranhamento, certo?
Na prática,
a
brand persona te ajudar a construir uma forma da sua empresa se comportar no meio digital, como a linguagem que é aplicada para conversar com o seu público nas redes sociais, por exemplo.
Dessa forma, todas as suas estratégias de conteúdo serão impactadas a partir da sua brand persona, já que em cada um dos conteúdos, será utilizado o tom de voz, a linguagem e a maneira de se expressar a partir dela.
Você já ouviu falar na Matriz de Conteúdo? Bem, imagino que em determinados momentos o seu time de marketing pensa: “esse conteúdo ficaria ótimo em um infográfico”. Tudo bem, mas será que o seu público se interessa por infográficos?
Lembre que
você não é a sua persona. É preciso construir conteúdos que geram valor para quem você deseja vender, não para você ou para o seu time de marketing.
Para conseguir identificar então quais são os tipos de conteúdos que são do interesse do seu público, utilizamos a Matriz de Conteúdo.
Essa framework é construída para te indicar quais tipos de conteúdos são utilizados para entreter, inspirar, educar ou convencer.
Afinal, enquanto para um "público x", um infográfico pode ter um caráter educacional, para outro pode ser utilizado para convencer o seu público a tomar a decisão final, por exemplo.
No nosso material, te entrego um modelo de Matriz de Conteúdo para você construir e te ajudar no seu planejamento de estratégias de conteúdo. Confira!
O plano editorial é a documentação do seu marketing de conteúdo. Nele, devem estar definidos os objetivos e as estratégias do time. Alguns objetivos comuns para o time de conteúdo são:
Dessa forma, posteriormente,
o plano editorial também vai te ajudar a construir o seu calendário editorial, que deverá ter as datas e horários da publicação dos seus conteúdos.
Assim, ficará mais fácil de entender formas de melhorar todo o seu planejamento, ao identificar, por exemplo, que artigos, quando publicados nas quartas pela manhã, ajudam a melhorar o tráfego mais quando divulgados aos fins de semana.
Entendendo a importância de planejar as suas estratégias de conteúdo, finalmente vamos para a mão na massa. A seguir, separei 21 estratégias que variam do básico ao avançado no marketing de conteúdo, para te ajudar, confira:
Já parou pra pensar que você já mudou várias vezes a forma de pensar? É provável que em um passado, você tinha uma certa opinião sobre determinado assunto e hoje em dia discorda.
Bem, assim como você muda, o seu público também. Nesse sentido, embora a sua persona e a matriz de conteúdo te indiquem os principais formatos e canais que o seus alvos possuem interesse em consumir os conteúdos,
nada te impede de estar sempre realizando experimentos e descobrindo novos hacks.
Além disso, se toda essa ideia de desenvolver persona é nova ou mesmo complexa para você ou a sua empresa, é bem provável que nem todos os tipos de conteúdos sejam levados em consideração na hora de desenvolvê-la.
Por isso,
busque sempre formas inteligentes de estar explorando diferentes formatos de conteúdos e canais para divulgá-los. Ao surgir uma nova rede social, por exemplo, que tal fazer o teste se algum conteúdo da sua marca gera um bom engajamento por lá? Em uma dessas, a chance de viralizar pode ser grande.
Se quiser saber mais, acesse o nosso material e confira 27 formatos de conteúdo para você ir além do famoso e-book.
No geral, é bastante comum que as pessoas confundam o inbound marketing com o marketing de conteúdo. No entanto, eles possuem conceitos e significados bem distintos, só que trabalham de forma complementar.
Enquanto o inbound é uma metodologia que aplica técnicas para atrair e converter os leads ao longo das etapas do funil de vendas, o marketing de conteúdo
apoia a retenção de clientes, construção de marca, brand awareness e geração de leads.
Ou seja, os dois são diferentes, no entanto, quando aplicados em conjunto, podem fortalecer toda a sua estratégia de marketing digital.
Nesse sentido, é super interessante utilizar os conteúdos para as suas personas ao longo da jornada de compra. Dessa forma, o seu time gera valor, por diferentes canais e conteúdos, para o seu público, fazendo com que eles entendam a importância da sua solução de maneira mais rápida e consequentemente vejam a sua marca como uma solucionadora de problemas, e não como uma empresa que quer apenas vender.
Você já ouviu falar no Search Engine Optimization, certo? Também chamado de apenas SEO, essa estratégia é um dos principais pilares para as empresas crescerem digitalmente.
Isso porque,
é por meio dele que o Google valida se a sua empresa deve estar nas primeiras posições nas buscas dos usuários ou nas páginas seguintes. Além disso, se parar para pensar, é fácil entender que quem está na primeira página arrecada muito mais cliques dos usuários do que aqueles que estão na segunda, terceira…
Bem, por meio do marketing de conteúdo, é possível fortalecer o algoritmo de várias maneiras, para que assim o Google veja o seu site como merecedor de estar entre os primeiros colocados.
Um exemplo é a construção de artigos no seu blog. Ao construir blogposts que são interessantes para os usuários, o Google, por meio de métricas como tempo de página, cliques e número de visitantes, por exemplo, vai qualificar o seu conteúdo como bom ou não e em qual posição ele merece estar.
Ou seja,
quanto mais interessante for o seu conteúdo, em relação aos seus concorrentes, melhor serão as chances de qualificar o seu site.
Já que estamos falando sobre SEO, nada mais justo do que citar as tão famosas palavras-chave. É bem provável que você já tenha ouvido falar dela, afinal, são os termos que são pesquisados no Google e levam os usuários até o seu site. Por muito tempo, muitos estrategistas entenderam que era preciso trabalhar elas de maneira exclusivamente relacionada ao volume de busca. Ou seja, palavras-chave que muitas pessoas procuram por ela. O que faz total sentido até certo ponto.
No entanto, para falarmos de
estratégia de verdade, convido você a pensar elas para
além do volume. Atualmente precisamos olhar o chamado “intenção do usuário”. Te explico melhor.
Quando uma pessoa busca no Google pelo termo: “marketing digital”, por exemplo. O que ela quer? Estudar sobre? Entender o que é?
Dicas e estratégias? Livros sobre? Parece muito amplo né? Mas bem, tem pessoas que fazem isso. Ao construir um artigo então com essa palavra-chave, você vai atrair pessoas de todos os públicos, desde estudantes de marketing, até gestores que querem saber como fortalecer as suas ações.
No entanto, se você possui uma palavra-chave: “automação de marketing digital”, por exemplo, é provável que o seu conteúdo precise conversar com pessoas que já possuem um conhecimento básico de marketing digital e querem se aprofundar em automação. Assim, por mais que a segunda palavra-chave tenha um volume menor, se a sua empresa vende uma ferramenta de automação de marketing, por exemplo, é muito importante que ela desenvolva um conteúdo para essa também.
A dica de ouro é trabalhar com os dois tipos de palavras-chave para gerar tráfego e qualificá-lo com os conteúdos. Assim, busque por palavras que traduzam a intenção do usuário, o que de fato ele busca no Google e não apenas o volume de busca.
O material rico é um dos pilares das estratégias de conteúdo. Geralmente ele possui um caráter especial para o seu público.
Eles são muito utilizados com o objetivo de gerar leads para a empresa ao trabalhar em parcerias com landing pages e formulários, por exemplo. Nesse caso, a marca oferece um infográfico que seja interessante para o seu público em troca de informações pessoais, como o email. A partir daí, o seu time de marketing pode estreitar as relações por meio do
email marketing, por exemplo.
A grande dica é não se prender apenas aos e-books, já que materiais ricos podem possuir diversos formatos, como infográficos, webinars, checklists, white papers etc. O mais importante é que seja valioso em algum nível para o seu público.
Você já se deparou com um conteúdo super interessante e quando percebe, nota que as informações estão desatualizadas. É bastante frustrante, não é mesmo?
Dessa mesma forma, as suas
estratégias de conteúdo não podem frustrar a sua persona, muito pelo contrário,
ela precisa gerar valor! A melhor forma de garantir isso é trabalhar com
otimizações constantes dos seus conteúdos, sejam eles artigos ou materiais ricos, por exemplo.
Empresas que não se atentam a isso,
constantemente são punidas pelo SEO e veem os seus conteúdos perderem posicionamento no Google, sem saber o que está acontecendo.
Assim, garanta que as informações que os seus conteúdos desenvolvidos estejam sempre atualizadas, tanto do ponto de vista informativo, como também com as práticas de SEO, pois o algoritmo do Google muda de tempos em tempos, e o que antes era relevante, hoje pode ser um ponto de penalização.
A automação de marketing é um campo do digital importantíssimo e que gera muito valor dentro das estratégias. Afinal, é possível nutrir leads de maneira automática, gerar engajamento e até vendas sem que o seu time faça os mesmos esforços, várias vezes.
Nesse universo do conteúdo, a automação funciona muito bem para nutrir os seus leads com materiais que eles desejam e que foi mapeado pelo seu time de marketing.
No entanto, um erro bem comum é pensar que a automação é restrita apenas para o email. Se a sua ferramenta permitir, é possível realizar
remarketing para quem chega ao seu site, por exemplo, por canais como o
WhatsApp.
A geração de leads é um dos pilares do marketing de conteúdo, mas ele não se resume somente a isso. Muitas vezes, um vídeo no Instagram da empresa, pode gerar um valor muito mais alto para o seu público, ao criar um material focado no brand awareness, por exemplo.
Uma publicação no LinkedIn, informando algumas estatísticas sobre a sua solução, em alguns casos, vai gerar mais engajamento do que se fosse transformado em um infográfico para gerar leads, por exemplo.
Assim, leve as estratégias de conteúdo da sua empresa para um outro nível, promova a construção da marca, retenção de clientes, pós-venda, brand awareness etc.
Bem, já que eu citei o pós-venda, achei válido esmiuçar como o marketing de conteúdo se desenvolve nessa etapa da jornada de compra. Na prática, você está lidando com pessoas que já compraram o seu produto ou seja, é uma abordagem diferente para quem não foi convertido ainda. Dessa forma, o objetivo do marketing de conteúdo deve ser aprimorar o relacionamento, para fortalecer a relação entre marca e cliente.
Para gerar resultados nas estratégias de conteúdo no seu marketing, você primeiro precisa entender então qual será o objetivo do pós-venda. Afinal,
a depender da natureza da sua solução, é possível que haja possibilidades de upsell, cross selling ou mesmo apenas uma nova venda, por exemplo.
Cada um desses modelos precisará de uma abordagem diferente. Se a empresa deseja aumentar o cross selling, por exemplo, é possível direcionar conteúdos em vídeos mostrando como a solução que ele adquiriu consegue ser ainda melhor acompanhada de outro produto. É claro que será preciso estudar a melhor abordagem. Em alguns casos, trabalhar o cross selling logo após a venda fechar pode gerar insatisfação por parte do cliente, por exemplo.
Nesse caso, o seu time de conteúdo pode gerar valor em um primeiro momento de outra forma, ao enviar dicas para otimizar a linha de aprendizagem dele com a ferramenta, por exemplo.
Conteúdos evergreen são aqueles que possuem uma vida útil maior para as estratégias. Um material sobre “o que é Account Based Marketing?”, pode ser visualizado daqui a dois anos que a definição dele será a mesma. Já um sobre “tendências de marketing para 2020”, por exemplo, já não tem mais relevância hoje em dia.
O grande benefício dos conteúdos evergreen é que eles permitem gerar escalabilidade para o marketing da empresa. Isso porque o SEO valoriza conteúdos que historicamente possuem um tráfego alto. Dessa forma, quanto mais visitas o seu artigo gerar, maior as chances de alcançar boas posições.
Não é de hoje que conteúdos audiovisuais estão se destacando no mercado. É só ver, por exemplo, como o algoritmo do TikTok e do Instagram estão valorizando usuários que produzem vídeos para os seus perfis. Desde a popularização do YouTube, muitas empresas têm surfado na onda do vídeo marketing e vem conseguindo alcançar excelentes resultados nas ações de conteúdo.
Seja para a produção de cases, vídeos institucionais, comerciais, educativos, demonstrativos ou webinars, todos eles, a depender das preferências da sua persona, podem gerar bastante tráfego, leads, fortalecimento de marca e engajamento. A grande dica é identificar em quais canais o seu público tem preferência em consumir este tipo de conteúdo, visto que até no WhatsApp, por exemplo, é possível promover este tipo de material e ainda gerar viralização de marca.
O co-marketing é uma estratégia de conteúdo bastante poderosa e que, se bem aplicada, pode gerar resultados imensos para as empresas. Na prática, esse modelo une duas empresas para o desenvolvimento de uma ação. Pode ser na criação de um e-book ou algumas trocas de links, o famoso guest post, por exemplo.
Para sugerir este tipo de conteúdo, no entanto,
é fundamental que haja sinergia entre as duas empresas, ou o tiro pode sair pela culatra. Imagine que uma empresa sugira um tema que não está relacionado com a solução da sua marca, por exemplo, mas por ser uma negócio grande, que possui uma base de leads grande, você aceita.
Do ponto de vista do seu lead, que será impactado por email marketing, por exemplo, ele pode muito bem entender que não faz sentido ele estar na sua lista e se descadastre dela. Entende? Ou seja,
a estratégia principal é entender quais parcerias serão realmente interessantes para a sua marca.
De maneira geral, boa parte dos conteúdos são materiais que contam histórias. Seja um artigo de blog, uma postagem no Instagram, um vídeo no YouTube ou até mesmo um infográfico, tudo tem uma história, que começa pela chamada, aplica o desenvolvimento e trabalha um chamado para ação no fim.
Por isso, nada mais justo que desenvolver a arte de contar histórias nos seus conteúdos, o
storytelling marketing.
Ao contar uma boa história em qualquer conteúdo e por menor que seja, sua marca consegue se conectar com o seu público, gerando gatilhos e sentimentos no receptor. Para isso, bem como as estratégias anteriores, será fundamental decifrar a sua persona, compreendendo as dificuldades e peculiaridades dela.
Dentre os vários critérios do SEO em que o Google valoriza bons conteúdos está na ilustração. Isso porque a utilização de imagens ajuda a tornar os conteúdos mais fáceis de serem consumidos pelo seu público. No entanto, nos dias atuais, não basta apenas isso.
Colocar descrição das imagens, nome do arquivo, textos alternativos e palavras-chave nela ajuda o Google a traduzir o conteúdo da imagem e indexá-la de forma estratégica nos buscadores.
Plataformas de administração de sites, como Duda e WordPress, por exemplo, possuem campos que permitem essa otimização para auxiliar na experiência do usuário e tornar a performance do seu site melhor avaliada.
O Topic Cluster é uma estratégia refinada de conteúdo, que ajuda a organizar toda a estrutura do site e blog da empresa, tornando todo o projeto mais fácil de ser lido pelo Google.
Essa estratégia é realizada com ações de
link building, criando assim uma teia de conteúdos conectados e relacionados por tópicos, que são as páginas pilares e as referências.
Nesse caso, as páginas pilares podem ser traduzidas como o tronco de uma árvore e que dará toda a sustentação da estratégia. Dessa forma, são construídos temas primordiais para os assuntos da empresa, e que geralmente são encontrados por palavras-chave de muita importância para a sua marca.
Por outro lado, as páginas de referências seriam os frutos, que são conectados ao tronco pelos galhos (aqui seriam os links). Estes conteúdos representam sub-tópicos de cada uma das páginas pilares que você escolheu anteriormente.
Exemplo:
Página pilar: marketing digital
Páginas de referência: estratégias de marketing digital, persona, gerar leads, planejamento de marketing digital etc.
Assim, ao planejar toda essa teia de links no seu site, o Google consegue ler melhor sobre quais são os temas relevantes do seu negócio, para que isso explique aos bots quais são os conteúdos mais importantes para a sua marca.
Whindersson Nunes, Anitta, Neymar e Juliette Freire, com certeza você já ouviu falar de algum deles nos últimos tempos. Não é por menos, hoje eles são os principais influenciadores digitais aqui no Brasil.
É claro que nem todas as marcas possuem condições de contar especificamente com eles, mas existem vários outros influencers espalhados nas redes sociais e que conseguiriam angariar tráfego, leads e até vendas se o seu time souber aplicar o marketing de influência.
O pulo do gato no
marketing de influência está exatamente em
identificar quem são os influencers de relevância para o seu público. Isso porque muitas personas são altamente motivadas por argumentos e opiniões dessas pessoas e isso pode facilitar o seu processo de venda, mesmo que ela seja complexa.
A mídia paga também conversa muito bem com as estratégias de conteúdo, se você souber configurar. Isso porque, diferente do orgânico, o pago consegue alcançar públicos novos de maneira mais rápida e decisiva, conseguindo impactar estrategicamente nas etapas específicas da jornada de compra.
Mesmo que diariamente novas plataformas e formatos de anúncios sejam colocados no mercado, existem boas e más práticas que você deve sempre tomar cuidado.
Quando relacionamos o marketing de conteúdo, por exemplo,
é fundamental que o anúncio relacione com as dores da persona, com uma comunicação que converse com ela, bem como as copys que vendem algo que é realmente aquilo que está sendo anunciado e não uma tentativa de enganar o seu público, por exemplo.
Dessa forma, oferecer seus materiais ricos,
direcionados pela etapa e objetivo do seu anúncio, pode ajudar a gerar valor para o seu público.
Está enganado se acha que conteúdo é apenas blogs, vídeos, infográficos etc. As redes sociais, principalmente nos dias atuais, possuem papel forte no marketing, e não, não estou falando apenas de promover um material em um post no Instagram.
Basicamente, as
redes sociais possuem o objetivo de conectar pessoas. Por mais que estejamos falando de empresas, ainda sim,
é possível mostrar que a humanização do negócio gera o sentimento de interesse genuíno em resolver os problemas das pessoas.
Inclusive, o erro de muitas marcas está exatamente aí. Acreditar apenas nas ações de fundo de funil e esquecer da conexão com o público. Por isso,
use também as estratégias de conteúdo nas redes sociais com os objetivos de informar e entreter. Uma simples legenda no LinkedIn, ou uma publicação informativa em carrossel no Instagram, podem gerar muito mais valor para o seu público do que uma promoção da sua solução, por exemplo.
Uma das práticas mais comuns (baratas e eficientes!) de promover seus conteúdos é por meio do email marketing. Por esse canal, é possível promover e manter o contato com o seu público, gerando valor e entregando materiais que são do real interesse da sua persona.
Para isso,
você pode promover todo tipo de conteúdo, como direcionamentos de artigos no blog, materiais ricos para serem baixados ou links para vídeos, por exemplo.
O importante é conseguir criar a conexão com seus leads, para que eles sejam nutridos de informações que vão ajudar eles a avançarem na jornada de compra e consequentemente adquirem a sua solução.
É muito importante que as suas estratégias de conteúdos sejam equilibradas quanto à relação de materiais desenvolvidos. Apenas materiais de topo - como acontecem em muitas estratégias que vejo por aí - gera um volume de tráfego muito grande, mas, ao mesmo tempo, uma dificuldade muito grande em gerar vendas, por exemplo.
Por outro lado, focar no fundo de funil pode deixar o negócio estagnado, já que não existe uma nutrição ou mesmo relacionamento por parte do público com a sua empresa.
O ideal é equilibrar, garantindo que haja tráfego, nutrição e que as vendas estejam acontecendo.
Quando você publica um artigo no seu blog ou mesmo desenvolve um site, por exemplo, ele demora um certo tempo para ser rastreado e renderizado, para que assim ele seja localizado pelo Google.
Para acelerar esse processo,
seu time de conteúdo pode estar sempre atento a páginas e artigos que se tornaram irrelevantes dentro do site (como páginas redirecionadas ou excluídas). No entanto, elas prejudicam o rastreamento e a indexação.
Para ajudar o bot do Google, utilize ferramentas como o
Google Analytics ou o Search Console para identificar essas páginas e ajudar a otimizar seus conteúdos.
Bem, já que citamos o Google Analytics, vale lembrar aqui algumas das ferramentas de marketing de conteúdo que ajudam de diferentes maneiras para alcançar resultados das marcas, seja para geração de ideias de conteúdos, ou mesmo organizá-los.
A seguir, separei alguns que com certeza vão te ajudar:
O SEMRush, hoje, é uma das principais ferramentas no marketing de conteúdo. A plataforma é bastante completa e te ajuda com análise de palavras-chave, páginas de maior interesse do seu público dentro do seu site e também dos concorrentes, análise de domínio e até sugestão de performance dentro dos seus próprios conteúdos.
Diferente da anterior, o Answer the Public é uma ferramenta que ajuda a desenvolver ideias a partir do tema desejado. Ela é bastante útil para quem tem dificuldade em pensar em conteúdos que sejam do interesse da sua persona e não sabe qual assunto desenvolver sobre o tema.
A Duda é um construtor de sites moderno, que ajuda empresas a gerar escalabilidade para o seu negócio, por meio do SEO de qualidade que ela entrega. Além disso, por meio do editor “arraste e solte”, permite um desenvolvimento de site de maneira simples, bem como o gerenciamento de artigos para o seu blog.
Bem, direcionado para algumas estratégias e ciente de quais plataformas podem te ajudar com elas, o último ponto são as métricas de acompanhamento.
São elas que vão te dizer se os seus conteúdos estão performando bem e como é possível otimizá-los. Por isso, separei algumas delas para você acompanhar. Confira!
O volume de tráfego é a métrica responsável pelo gerenciamento no número de usuários que visitaram uma página ou site. Acompanhar essa métrica é fundamental para qualquer estratégia de conteúdo, pois é ela que vai te dizer se está chegando mais visitantes ou menos durante um determinado período, após fazer um teste A/B, por exemplo.
Ferramentas como o Google Analytics e o SEMRush podem te entregar esses números.
O tempo de página é o número que indica a quantidade de tempo que o seu usuário ficou dentro do seu site. De maneira geral, quanto maior for o tempo de página, melhor para o SEO.
Um conteúdo super atrativo, por exemplo, vai gerar um maior tempo de página. Dessa forma, por meio dessa métrica é possível identificar quais são os conteúdos que mais atraem o seu público, bem como está gerando mais valor.
O Google Analytics e o RD Station são bastante precisos nesse acompanhamento.
Antes da pessoa se tornar cliente, ela passa por várias etapas dentro do funil, como, visitante, lead, MQL e SQL.
Acompanhar as
métricas de conversão ajuda o seu time de marketing e vendas a entenderem quais são os conteúdos e materiais ricos que mais geram conversão, por exemplo, bem como quais etapas do funil de vendas o seu lead está demorando mais tempo.
Dessa forma, fica mais fácil planejar e acompanhar as ações para garantir resultados mais concretos. O RD Station, talvez seja a melhor ferramenta para realizar esse acompanhamento.
Dentro desse grupo existem várias métricas que devem ser acompanhadas, como idade, localização geográfica, idioma etc.
De qualquer forma, é válido acompanhar todos eles, pois isso vai dizer quem são as pessoas que estão navegando pelo seu site. Ou seja, será que os conteúdos que você está produzindo estão alcançando as pessoas certas?
Para saber e acompanhar o perfil do público, fazer uso do Google Analytics é fundamental.
Na maioria das vezes, o engajamento está atrelado às redes sociais, pois lá existem várias métricas de acompanhamento, como comentários, interações, curtidas, compartilhamentos etc.
No entanto, para as estratégias de conteúdo, é importante realizar o
acompanhamento do engajamento também por email marketing e até no blog, caso ele possua campos de comentários, por exemplo.
Tudo isso ajuda não só no SEO, mas também a entender o que o seu público está achando dos seus materiais.
Você pode até não olhar nos conteúdos que seus concorrentes estão fazendo, mas com certeza eles estão olhando os seus para fazerem melhor.
Por isso, não deixe de realizar o
benchmarking, identificando sempre quais são as palavras-chaves que eles estão ranqueando melhor do que você, por exemplo. Nesse caso, ferramentas como o SEMRush, como expliquei anteriormente, vão te ajudar.
Quantas palavras-chave a sua marca possui hoje nas primeiras posições do Google? Bem, se não sabe, é bom estar ciente, pois essa simples métrica te diz quais são as principais palavras que o buscador entende você como referência no mercado.
Dessa forma, não deixe acompanhá-las a cada publicação!
E aí, o que achou deste artigo sobre estratégias de marketing de conteúdo? Falamos sobre planejamento, dicas, ferramentas e métricas que vão te ajudar a construir conteúdos de verdade para a sua marca.
E aí, se sente mais preparado agora para planejar o marketing de conteúdo da sua empresa? Para finalizar, convido você a baixar o nosso e-book sobre 10 hacks de marketing de conteúdo que vão te surpreender! Confira!
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