Lead é um dos termos mais comentados quando o assunto é inbound marketing. Mas você sabe o que é e qual a importância dele para as empresas?
Bem, não é segredo para você e nem para ninguém que o maior objetivo de um negócio é a aquisição de novos clientes. Sendo assim, tudo começa com estratégias para conquistar possíveis compradores. Ou seja, gerar leads.
Compreender essa mentalidade te ajuda a entender que os leads são a matéria prima do marketing digital. Afinal, para que a empresa aumente faturamento, atinja objetivos e cresça é preciso manter ativa as estratégias de captação e relacionamento de possíveis clientes.
Além disso, mesmo que você compreenda o conceito, é preciso se atualizar sobre gestão e nutrição de leads. Pois de muito pouco adianta manter altas taxas de conversões de leads se eles não são convertidos em vendas.
Para aprender o que é lead, entender tudo sobre esse conceito e saber como captar e se relacionar com esses contatos continue essa leitura. Confira!
Um lead é um consumidor em potencial que de alguma maneira demonstrou interesse em seu serviço ou produto.
No universo do marketing digital ele demonstra esse interesse por meio de conversões, ou seja, ele cede informações pessoais ou profissionais (como nome, e-mail ou telefone) em troca de um conteúdo da sua empresa, ou alguma outra oferta de valor.
Pode ser o caso de baixar um e-book ou ativar um teste grátis de 30 dias por exemplo. Em ambas as situações o usuário vai entregar as informações dele para adquirir a oferta.
Sendo assim, leads são tratados como potenciais clientes porque forneceram essas informações em troca de um conteúdo (e-Books, planilhas, infográficos, webinars, etc) ou ofertas (cupom promocional, trial, etc) do seu negócio.
Em outras palavras, ele buscou pelo seu negócio. E muito provavelmente gostaria de ouvir mais e estender o relacionamento com sua empresa.
Uma vez iniciando esse contato, o lead segue o funil de marketing da sua empresa. Sendo guiado por de ações e estratégias de marketing até o momento de venda.
Para entender melhor esses processos e etapas da geração e gestão de leads é importante esclarecer antes algumas dúvidas comuns.
De maneira geral todo lead é um visitante mas nem todo visitante é lead. Confuso?
Explico melhor: visitantes são usuários gerais que navegam por alguma página do site ou qualquer outro canal online da empresa.
Enquanto os leads, com dissemos, são pessoas interessadas em sua solução e que realizaram alguma conversão no site, blog, landing page ou outro canal digital. Ou seja, os visitantes apenas acessaram essas páginas.
É bastante óbvio. Para que um visitante venha a se tornar um lead é preciso que ele informe alguns dados para a empresa. E dentro do inbound marketing os objetivos além de atrair visitantes é fazer com que eles convertam e iniciem relacionamento. É por isso que uma métrica importante é a taxa de conversão de visitantes em leads.
A partir do momento em que esses visitantes entram na base da sua empresa é preciso iniciar processos para engajá-los. Fazendo com que eles se relacionem com a marca e futuramente decida por contratá-la.
Assim, esse processo de qualificação de leads tem como objetivos transformar leads em oportunidades e depois clientes.
A principal diferença entre lead e cliente é o status dele dentro do funil de vendas. Em ambos os casos a empresa tem acesso ao email, por exemplo. No entanto, o lead não efetuou nenhum tipo de compra.
Ou seja, o status de “lead” vem antes do cliente. A partir do momento em que a aquisição da sua solução é realizada, o lead se torna cliente. No entanto, o relacionamento não deve terminar aí.
Afinal, clientes satisfeitos tendem a comprar novamente. Por isso, é importante que seu negócio tenha um processo de nutrição de clientes no pós-venda, tratando-o quase que como lead novamente.
Lead qualificado é aquele que está mais predispostos à venda, entendendo o problema que enfrenta e como sua empresa o soluciona. Em outras palavras são leads que já tiveram um relacionamento com a marca. Se o lead scoring estiver configurado, é quando o potencial cliente já está com uma qualificação mais elevada de informações e converteu em mais de uma oportunidade.
No entanto, nem todo lead virá a se tornar um lead qualificado. Ou seja, Nem todo usuário que converte estará realmente interessado em iniciar uma negociação de compra.
É o caso, por exemplo, de um lead que fez o login para fazer uso da versão trial de uma ferramenta só que ele não executou a compra posteriormente. Isso pode ter inúmeros motivos, como falta de verba ou ele não viu valor no produto.
Dessa forma, nem todos leads estarão dentro do ICP (Ideal Customer Profile) da sua empresa. Isso quer dizer que ele pode não ter feat para comprar sua solução.
Se quiser saber um pouco mais sobre persona e ICP, confira o nosso outro artigo: O que é persona e como criar uma para o seu negócio?
Quem determina quando o lead se torna ou não qualificado é o SLA , o acordo estabelecido entre os times de marketing e vendas. Dessa forma ele define o nível de interesse e fatores necessários para tornar o lead um MQL (Marketing Qualified Lead).
Durante a pré-venda o time comercial valida os dados dos MQLs para dar segmento à negociação e processo decisório. Assim. aqui o lead é denominado SAL (Sales Accepted Lead). Tratando-se de uma etapa que não envolve contato direto.
Chamado de SQL (Sales Qualified Lead) esse é um ponto no qual o lead se encontra mais “quente” do que o SAL. Em outras palavras, está mais interessado na compra.
Compreender essas versões ajudará o seu time a identificar quando é o melhor momento de abordar um lead, para evitar que o comercial entre em contato antes do ideal.
No inbound marketing entendemos como oportunidades o nível mais avançado do lead no processo comercial.
Algumas empresas entendem SQL como oportunidades, já outras consideram oportunidade aqueles SQLs mais adiantados no processo de negociação. Ou seja, quando já foi apresentada propostas e estão na fase final do fechamento de compra. Mas claro, tudo vai depender dos processos de cada empresa.
Os prospects são leads que já estão qualificados e nesse momento estão sendo qualificados pelo comercial. Ou seja, eles estão no estágio mais avançado de um lead.
Já os
suspects, por outro lado, é o lead que assinou uma newsletter e
não demonstrou ainda mais nenhum interesse na marca. Ter mapeado quem são eles ajuda a liberar espaço no seu time, que não precisa focar suas energias em perfis que fogem do seu ICP.
A captação - ou geração - de leads é a base do negócio. Existem várias formas de converter um usuário em lead, seja por um formulário em artigo de blog, uma landing page com pontos de conversão ou ainda pop-ups espalhados pelo site, por exemplo.
O que não podem faltar são locais em que o usuário se sinta atraído por uma oferta ou conteúdo, a ponto dele deixar as informações dele ali para adquirir o produto.
Entenda que: quando um usuário se converte em lead, as chances dele estar pouco maduro para entrar em contato com o seu comercial agir são grandes.
No livro
The Ultimate Sales Machine, de Chet Holmes, ele explica que no mercado todo, apenas 3% das pessoas estão realmente querendo comprar algo. Outras 7% estão dispostas a ouvir falar sobre, 30% não está pensando nisso, outros 30% acreditam não estarem interessados e mais 30% não está interessado.
Ou seja, existe aí o que chamamos de
jornada do cliente, que é o processo de maturação do usuário dentro do seu funil, até ele chegar nos 3%. É claro que sim, pode acontecer de um lead chegar na sua base hoje, pronto para comprar, mas esses são raros, principalmente quando falamos em
vendas complexas, que exigem necessidades ainda maiores no processo de qualificação.
Creio que nesse ponto já tenha ficado bastante claro a importância dos leads tanto para os resultados de marketing e vendas quanto para o crescimento geral das empresas.
Mas caso reste alguma dúvida basta lembrar do principal objetivo já mencionado das empresas: as vendas.
A geração e relacionamento de leads se torna então essencial para aumentar e acelerar vendas de uma empresa. Até porque se apenas 3% dos visitantes estão preparados para a compra, desperdiçar os outros 97% não seria nada estratégico.
Assim, se a empresa desenvolve ações de captação de leads, oferecendo conteúdos e ofertas de valor em troca de dados como e-mail essa venda se torna mais concreta. Especialmente se o time de marketing desenvolve estratégias de relacionamento com os leads gerados.
Claro que vai depender também do segmento e tipo de negócio da sua empresa. Mas se tratando de vendas complexas esse processo de decisão se torna mais rápido. E pode enfrentar menos barreiras.
É bastante comum que gestores e líderes de negócios queiram sempre falar dos seus produtos. No entanto, entenda: não se trata sobre a sua oferta e sim sobre a dor do cliente.
Nesse cenário, se o seu site tiver apenas informações sobre o produto ofertado, as únicas pessoas que você vai conseguir alcançar são aqueles 3%, que estão interessados em adquirir uma solução.
Agora, se a comunicação consegue agir nas outras etapas do funil, como topo e meio, o negócio vai conseguir alcançar mais pessoas e consequentemente gerar mais leads, que poderão ser impactados pelo seu time de marketing e vendas posteriormente.
Estratégias de gestão de leads constroem uma relação de confiança entre consumidores e marcas. Isso gera mais autoridade e visibilidade para as empresas.
Por exemplo: pense em você como um consumidor. Se ao receber ajuda de uma empresa em um momento de necessidade, como dicas e orientações para solucionar seu problema, dificilmente você irá esquecer dessa ajuda, não é mesmo?
Posteriormente quando você precisar daquele produto ou serviço, vai se lembrar da empresa. Isso porque temos memória afetiva e de gratidão. E se a ajuda foi realmente útil iremos tentar retribuir de alguma forma, não concorda?
Nas corridas, você já ouviu a expressão “queimar a largada”? Ela é utilizada quando o piloto ou corredor avança antes do sinal verde e assim, é penalizado.
No marketing, isso acontece da mesma forma. Quando o seu time de vendas age antes do lead estar devidamente qualificado, a largada foi queimada e o é lead perdido naquele momento.
No entanto, na maioria das vezes, um lead perdido não quer dizer que ele não queira saber do produto,
ele só não quer comprar naquele momento.
Nesse caso, pode ser interessante que o seu time continue acompanhando aquele potencial cliente e posteriormente o aborde novamente, com uma ação mais cautelosa, com algum conteúdo ou informação, nada de ser agressivo e colocando o time de vendas para agir de cara.
Por isso, estratégias como
smarketing são muito importantes para alinhar os times de marketing e vendas.
Tendo entendido o que é lead e percebido a importância dele na sua estratégia de marketing digital é hora de conhecer algumas dicas práticas para geração desses contatos em potencial.
De maneira geral o primeiro passo para gerar leads é entender a fundo sua persona. Acima de tudo para perceber seus hábitos, gostos e principalmente suas necessidades.
Afinal, se é mapeado que as pessoas que você deseja alcançar, possuem afinidade por um tipo de conteúdo x, com assuntos y, o material produzido nesses moldes será muito mais atrativo e as chances de conversão serão maiores.
Assim, uma vez que você sabe o que eles precisam, suas ofertas são mais focadas. Em resumo você precisa ofertar algo de valor como também mapear os melhores canais de aquisição para encontrar esses leads.
Confira nossas dicas:
Falamos sobre a importância de oferecer conteúdo e informação útil para seus visitantes em troca de seus dados de contato. E é exatamente por isso que o marketing de conteúdo é essencial para captação de leads.
Estratégias de marketing de conteúdo são focadas em captar leads e engajar seu público. Tudo por meio de conteúdos valiosos e que são a porta de entrada dos usuários na sua base de leads.
É ai que entra os materiais ricos, como conteúdos mais aprofundados sobre temas que envolvem seu negócio. Assim, acima de tudo, ajudam seu público com problemas e demandas reais. Dessa forma, esses conteúdos podem ser produzimos em vários formatos como ebooks, infográficos, webinars, etc…
Cada segmento e necessidade específica das personas vão exigir formatos de conteúdos diferentes. Mas como dissemos, dentro do marketing de conteúdo os materiais ricos normalmente aparecem em formato de e-books, infográficos, vídeos, webinars, templates, entre outros…
Entretanto, a depender do seu mercado, as possibilidades de formato são mais flexíveis. Por exemplo,
se você trabalha com imobiliária pode produzir uma ferramenta gratuita para calcular preços de imóveis. Ou mesmo um guia de melhores opções de lazer dos bairros de uma determinada cidade.
Por outro lado se você trabalhar com contabilidade e finanças pode ofertar uma planilha para controle de gastos. E por aí vai…
Além desses, há outras opções de formatos como quiz, série de vídeos, kits de ferramentas, vídeos, tutoriais, etc. Ou mesmo formato de ofertas promocionais como cupons, trials, versões free etc.
O importante é produzir algo que vá auxiliar verdadeiramente sua persona, educando e criando autoridade de marca para sua empresa.
Você precisa de alguns locais para oferecer os materiais ricos e demais ofertas construídas.
Site, blog, redes sociais, landing pages são os canais de aquisição mais conhecidos para captação de leads. No entanto, nada te impede de estar buscando novos canais para serem testados.
Além disso, busque garantir que seus principais pontos de acesso digitais estejam otimizados para o cadastro dos usuários. Sites e blogs otimizados para conversão de contato, assinatura de newsletter, entre outros. Até mesmo por isso técnicas de CRO (Otimização de Conversão) são essenciais.
Também é importante destacar a utilização de formulários e pop ups em artigos do blog. Apesar deles apresentarem taxas médias mais baixas de conversão, ainda são canais importantes de aquisição.
Mas como captar leads se sua empresa não é encontrada nos ambientes online?
Para ser encontrado e ter relevância nos mecanismos de busca, como o Google, é preciso ter um trabalho estratégico de SEO (search engine optimization)
Por meio de boas práticas de SEO, sua empresa consegue se posicionar bem para as principais palavras-chaves do seu segmento. Ou seja, fazer com que seus conteúdos sejam encontradas nas principais pesquisas do seu público.
Leia mais em SEO: 5 práticas que colocam seu site na primeira página do Google
As landing pages são páginas que, normalmente, posssuem o objetivo de gerar conversão. Ou seja, é impossível deixar de citá-las quando o assunto o lead.
Normalmente elas são utilizadas junto a formulário, que servirá de apoio para a captação dos dados dos usuários.
Essas páginas podem ser utilizadas para promoverem um evento, divulgar algum material ou qualquer outro objetivo e são desenvolvidas com ferramentas, como o
RD Station.
O teste a/b é uma técnica muito importante para o marketing como um todo. No caso da gestão de leads, ele se destaca bastante.
Isso porque na prática, esse método consiste em escolher pequenos grupos de leads da sua base e oferecer para eles a mesma ideia, mas com uma alteração.
Ou seja, pode ser na copy, em um CTA do email ou mesmo no design. Dessa forma, ficará visível em números, qual das duas estratégias funcionou melhor e assim, quando for aplicada em maior escala, as chances de conversão dos seus leads será maior.
Não é segredo para ninguém que produzir mais do mesmo não te ajudará a ser um diferencial no mercado.
Na geração de leads, a ideia é exatamente a mesma.
Se o seu concorrente produz os mesmos materiais que você, na prática, os visitantes dificilmente converterão apenas com você.
Nesse caso, a lógica para gerar mais leads e com qualidade, é produzir sempre conteúdos exclusivos, que se destaquem dos demais.
A jornada do cliente normalmente é desenvolvida na etapa de planejamento e, apartir dela, construído como funcionará o funil de vendas. No entanto, a dinâmica do marketing acontece a todo instante, bem como as mudância e tendências de mercado que acontecem sequencialmente.
Por isso, estar sempre acompanhando e buscando melhorias para o seu funil será importante.
Um material ou landing page que no ano passado foi o seu campeão de conversões, nesse ano, por exemplo, pode deixar de ser. Por isso, estar sempre otimizando o seu funil, com teste a/b, por exemplo, te ajudará a ter uma geração de leads sempre saudável.
Sim! Praticamente tudo no marketing digital é possível mensurar em dados, afinal, esse é um dos grandes benefícios dele.
No caso dos leads, a conversa não é diferente. Por ser um ativo fundamental, é muito importante fazer o acompanhamento dos números envolvendo os resultados que acompanham os leads. Algumas dessas métricas são:
O
custo custo por lead (CPL) é uma métrica voltada para campanhas. Na prática, ela mensura a divisão entre o valor gasto no anúncio e o número de pessoas convertidas. Ou seja, o custo envolvido para a geração de um lead.
O lead por venda (LPV) é o valor que revela uma média de quantos leads são necessários para que uma venda aconteça. Com ela, fica mais fácil entender a qualidade dos leads que estão sendo atraídos pelas suas campanhas e landing pages.
As taxas de conversão entregam valores referentes ao número de leads gerados ou mesmo qualificados. É possível acompanhá-la nos seus formulários, pop-ups e emails, por exemplo.
Além disso, a taxa de conversão pode te ajudar a entregar a velocidade em que um lead está sendo nutrido, acelerando o processo de tomada de decisão dele até escolher efetuar uma aquisição.
Validar quantos leads estão sendo gerados em um período também é muito importante para o acompanhamento das metas do seu time.
Se essa métrica está sendo visualizada e estudada, é fácil identificar quais são os seus canais de aquisição de leads mais importantes, bem como quais tipos de conteúdo são mais atrativos para o seu público.
E então, você conseguiu gerar vários leads e cresceu sua base, o que fazer agora?
Simples: é hora de gerenciá-los. Confira então como fazer essa gestão de perto:
Chamando de passo zero, a limpeza de base é muito importante para você que está inciando uma gestão de leads.
Embora anteriormente eu te disse que retomar a conversa com um
lead que esfriou pode te ajudar a gerar resultados, se mesmo assim ele não voltou a engajar com a sua marca, é importante desapegar e retirá-lo da sua base.
Nesse momento, é super válido enviar um email de aviso, na qual explica o motivo (falta de engajamento) para o desligamento dele. Isso porque ter um lead que não interage pode ser prejudicial para as suas métricas, que vão estar sempre camufladas com números negativos de pessoas que não estão interessados na solução.
Existem estratégias específicas focadas em gestão de relacionamento com os contatos. Uma vez que buscam engajar os leads, qualificar aqueles com maior interesse e perfil de compra. Além de reaquecer os leads antigos.
Assim, desenvolver ações específicas de acordo com a necessidade de cada um deles será muito importante.
Por exemplo: um lead que está no topo de funil demanda certos tipos tratamento, com conteúdos mais amplos e introdutórios. Já quem se encontra no fundo do funil requer um contato mais direto. Ou seja, envio de cases e conteúdos mais claros que levem a um contato direto do comercial.
Na gestão de leads os e-mails são essenciais, sendo o principal canal de relacionamento.
Além disso, existem algumas estratégias para acelerar o lead pelas etapas do funil de vendas, filtrando aqueles que realmente apresentam interesse. Afinal, algo que você não quer é enviar leads sem fit e ocupar seu time comercial com contatos desqualificados, certo?
Assim como não é vantajoso desempenhar esforços para captar muitos leads e não realizar nenhuma ação de venda com eles.
Mas falaremos melhor dessas estratégias a seguir.
Levantamos a discussão que: para encaminhar um lead até o momento de compra é preciso se relacionar com eles e alimentá-lo com conteúdos. Ou seja, é preciso nutrir o lead.
Resumindo a
nutrição de leads consiste em enviar uma série de e-mails referente a algum tema de interesse do lead.
Por exemplo, se o lead converteu em um e-book sobre algum problema específico, você envia uma série de e-mails com conteúdos complementares e dicas que o ajude de maneira mais aprofundada sobre aquele tema.
Dessa forma, após solucionar o problema desse contato, ele dificilmente irá se esquecer da empresa. Em outras palavras você estará construindo uma relação de confiança e retorno.
E se a estratégia de nutrição foi bem construída e realizada, é possível então encaminhar esse lead para a próxima etapa do processo de decisão de compra.
Ao passo que seu time de marketing vai nutrindo seus leads. vai também qualificando eles.
Lembra que discutimos sobre a diferença e importância dos leads qualificados? Para entender verdadeiramente se aquele lead está interessado e apresenta perfil de compra para sua solução é realizar a qualificação de leads.
Além disso, aqui o foco não é medir apenas o interesse, como também a real vontade e abertura para um contato comercial.
O objetivo é entender em qual ponto o lead se encontra e elaborar estratégias para encaminhá-lo ao próximo passo. Entendendo se aquele lead precisar ser mais trabalhado pelo marketing, pode ser direcionado a uma ação direta do comercial. Ou mesmo não apresenta fit com sua empresa e precisa ser descartado.
No processo de qualificação de leads, de acordo com a metodologia inbound, para realmente entender o momento e o nível de fit e interesse do contato alguns critérios são necessários. Sendo alguns deles:
Em ferramentas de automação de marketing normalmente os profissionais utilizam o lead scoring e lead tracking para medir esses dois critérios.
O lead scoring é um modelo de pontuação que ajuda equipes e profissionais de marketing a identificarem quais leads são mais valiosos e apresentam intenção de compra mais próxima do fundo do funil. Unindo perfil ideal e o nível de interesse para diagnosticar e qualificar o lead.
O lead tracking é outro recurso importante. Ele, através de código de monitoramento, permite que sua empresa acompanhe as páginas mais importantes do seu site e blog e saiba exatamente quando cada lead as acessa. Tendo uma visão mais clara de quais assuntos estão interessando eles e serve de termômetro para medir o nível de engajamento com sua empresa.
Por mais que a sua empresa possa trabalhar apenas com uma oferta, sabemos bem que as pessoas se comportam de maneiras diferentes.
Nesse caso, segmentar a sua base de leads pode te ajudar a
oferecer conteúdos que sejam mais interessantes e persoanlizados para eles, de acordo com o momento de cada grupo.
Ou seja, um grupo de leads que engajou com a sua marca após um anúncio pago de topo de funil vai se comportar de maneira diferente dentro da sua base em comparação a outro grupo que chegou por indicação, já direto no fundo do funil, por exemplo.
Por isso, organizar as suas listas de leads é importante, seja por etapas do funil e/ou mesmo por solução ofertada.
Leads frios vão apenas puxar as suas métricas para baixo se eles não estiverem interessados. A dica durante a sua gestão é sempre estar buscando práticas para aquecer aquele contato que esfriou, oferecendo conteúdos personalizados e/ou exclusivos para ele.
O que não pode é deixar aquele contato parado na sua base.
As ferramentas de automação de marketing são mecanismos importantes para a gestão de geração de leads.
Com elas, é possível criar fluxos de email que vão engajar com os potenciais clientes assim que eles se converterem, bem como engatilhar uma série de ações automáticas que são disparadas de acordo com as próprias ações deles, como acessar o site frequentemente ou baixar um material novo.
Tudo isso é feito sem que o seu time de marketing ou vendas precise disparar os conteúdos manualmente. Assim, cabe a eles fazer apenas o acompanhamento e a realização de otimizações frequentes, como explicado anteriormente.
As ferramentas de CRM, ou Customer Relationship Management, são softwares que ajudam na qualificação dos leads.
Isso porque essa solução te entrega informações individuais dos seus potenciais clientes, como: histórico de negociações, lembretes de follow-up, alertas de nutrição e engajamento de leads e relatórios estratégicos para o time de vendas.
Dessa forma, a gestão de leads fica muito mais qualificada, permitindo o seu time de marketing e vendas desenvolver conteúdos e relatórios personalizados, apoiando na compreensão dos números da sua base.
O caminho para transformar leads em vendas pode não ser tão simples quanto parece. Tudo vai depender de um planejamento de marketing digital inteligente e principalmente de colocar a mão na massa.
E um plano de ação focado e metodologias como o inbound marketing e marketing de conteúdo auxiliam nessa tarefa. Captando, nutrindo, se relacionando e encaminhando contatos até o momento de compra. Além de apresentar abertura para ir além com a retenção e fidelização de clientes.
É extremamente importante ter em mente que os processos discutidos aqui sobre conceito, captação e gestão de leads também demandam uma camada criativa e estratégica. A depender do seu segmento, mercado e principalmente público, quanto mais criativo na geração e relacionamento seu marketing for, mais resultados seu negócio irá gerar.
Dessa forma, o segredo é focar em cada etapa do funil e entender tudo que é necessário para auxiliar o lead a caminhar até a compra.
Além disso, de nada adianta desempenhas estratégias matadoras de gestão de lead se o seu time de vendas não está alinhado com suas ações. É aí que entra o smarketing, a união entre seus dois times.
Como dissemos os leads são a matéria prima do marketing digital. É preciso passar por estratégias e ações de captação e gestão desses leads para conquistar crescimento e retorno em vendas para as empresas.
E como demonstramos nesse artigo, de nada adianta apenas desprender esforços para geração de lead se o seu marketing não estruturar ações e estratégias para gestão, relacionamento e qualificação. Uma base enorme de leads só traz retorno para empresas quando é convertida em vendas.
Por isso, é importante se atentar também à qualidade dos leads que estão chegando. Se seus esforços de captação estão segmentados de forma errada, ou mesmo se sua estratégia de marketing de conteúdo está desalinhada com sua persona , contatos sem perfil de venda e com baixo interesse irão chegar para sua base. Um desperdício de dinheiro e esforços.
Para evitar esses tipos de prejuízo é que se faz essencial análises e mensurações de ações e resultados. Busque constantemente analisar sua base e demais estratégias digitais para entender a saúde dos contatos que estão chegando. Além de otimizar canais que estão performando bem.
E então, pronto para iniciar sua estratégia de captação e gestão de lead? Alguma dessas estratégias já estão sendo aplicadas na realidade da sua empresa? Compartilhe sua experiência com a gente nos comentários.
E aí, preparado para avançar nessa conversa? Descubra então qual é o próximo passo do seu para além da geração de leads.
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