Já percebeu como o
Growth Hacking é o assunto do momento? A cada dia surge um novo artigo, vídeos, cursos e palestras sobre o tema. Isso se dá pelo fato da metodologia criada pelas empresas digitais do Vale do Silício estar relacionada a uma nova maneira de pensar e estruturar o crescimento de empresas.
O que não se fala muito, é como o Growth Hacking pode, e deve, ser aplicado aos negócios tradicionais, diante do tsunami inevitável que é a revolução digital. E é exatamente este o tema do nosso artigo, onde iremos abordar o conceito e as vantagens que essa metodologia pode trazer para sua empresa.
Em nosso blog já falamos de forma mais aprofundada sobre o seu conceito de
Growth Hacking. Mas para contextualizar e certificar que todos estejam na mesma página, aí vai um resumo:
O Growth Hacking é um conjunto de
táticas e estratégias que une o marketing e a engenharia de software.
Nele o crescimento é baseado em
métricas e o marketing é orientado a experimentos. O foco do trabalho está em encontrar
hacks
(oportunidades, gatilhos, aprendizados etc) para criar estratégias de crescimento e escala.
Ao entender o conceito fica fácil perceber a sua importância. Quando bem aplicado, sob um forte processo e disciplina, o Growth Hacking possibilita constantes mudanças em determinadas áreas das empresas. E este é um fato importante de destacar pois o Growth Hacking não se resume apenas ao marketing digital, apesar da forte conexão entre eles.
Por ser o assunto do momento, é comum que haja muita discussão rasa sobre o tema e o conceito real vá se perdendo. Daí surgem os mitos e confusões como o de que no Growth Hacking os resultados aparecem por magia.
Mas a verdade é que não há segredos ou uma simples fórmula mágica. Sean Ellis, criador do termo, enfatiza que a coisa mais importante no trabalho de Growth é criar um processo. Logo, o segredo do Growth Hacking está na elaboração e no trabalho desse passo a passo.
Ter um processo e um passo a passo bem delimitado é a chave para o sucesso no trabalho de Growth Hacking. É a partir dele que as empresas conseguem:
Normalmente nos experimentos e testes de Growth a taxa de erro é alta, variando entre 50 a 80%. Por mais que assuste, esse é um dado comum e super importante. Cada hipótese errônea é documentada e em cima dela é trabalhado novas ideias e experimentações em busca de soluções. E até mesmo quando a hipótese é assertiva a busca por ideias e novas soluções continua, pois no GH o que não pode acontecer é a acomodação.
É exatamente nesse ponto que percebemos a importância do processo, pois é necessário traçar um caminho organizado para documentar cada experimento, de modo a mapear os antigos e elaborar os próximos testes. Em outras palavras é preciso um passo a passo, mesmo que simples.
Se sua empresa quer crescer e está determinada a adotar uma postura séria de mudança para realizar esse crescimento: sim, o Growth Hacking é para a sua empresa! Claro que o processo não é tão simples assim, mas nós vamos te dar dicas valiosas para implementar o growth mindset em seu negócio.
Como dissemos no Growth Hacking a escalabilidade é atingida quando as empresas conseguem unir em suas estratégias tecnologia,
análise de dados e muita criatividade. É necessário então que a empresa tenha uma infraestrutura que possibilite essa união e acima de tudo um profissional preparado para mergulhar em todos os sistemas e departamentos do negócio – não apenas no produto ou serviço – a fim de encontrar hacks e gatilhos para impulsionar.
Esse profissional é o Growth Hacker, uma pessoa que deve estar apta a entender todos os comportamentos da empresa baseado em dados, buscando neles esses hacks, gatilhos ou se você preferir “buracos” a serem trabalhados, melhorados e/ou excluídos.
O Growth Hacker trabalha por vezes de forma não convencional arriscando em suas hipóteses na tentativa de provar se elas estão certas ou não, tudo isso para alavancar cada setor do negócio. Devido a isso, sua função flexível não é facilmente encaixada na estrutura tradicional de grandes empresas, necessitando de tempo maior para serem realizadas.
É por isso que o GH encaixou perfeitamente no trabalho das Startups e vem servindo como principal combustível de sua forte escalabilidade, pois dentro de sua estrutura completamente flexível os múltiplos testes e experimentos ocorrem de forma aceleradas e as mudanças necessárias não encontram barreiras para serem implementadas.
Mas necessariamente isso não significa que empresas tradicionais não possam aplicar o Growth Hacking em seus negócios. A metodologia de crescimento pode ser adaptada a cada realidade, mesmo que em pequenos setores, gerando importante sucesso.
Está ficando cada vez mais claro às empresas tradicionais que para garantir a sobrevivência de seus negócio elas precisam passar, no mínimo, por uma migração ao digital. É preciso que as empresas invistam em departamento de crescimento e no GH esse departamento não pode ser isolado, havendo assim inclusão de todos os setores e etapas da produção do produto ou realização da prestação do serviço.
Especialistas destacam que ao começar a aplicar o Growth Hacking o ideal é iniciar o trabalho com uma célula. Testar a metodologia e a cultura de Growth em um único setor de modo a amadurecer e moldar um time ideal, que apresente soluções e resultados positivos. Só depois passa-se a ampliar a cultura de crescimento para os setores restante.
O Growth Hacker, assim como seu time caso já haja um, deve ser bem preparado. Normalmente ele é um profissional oriundo do marketing ou setores similares, que já tem forte imersão na cultura da empresa, assim como em todo o processo em volta do produto ou serviço.
Não basta apenas que ele seja o defensor número um da cultura da empresa, mas também que ele tenha visão e contato amplo com toda a logística geral do negócio. Aqui o “hacker” não diz respeito somente aos softwares e sistemas tecnológicos e de
dados, mas também dos sistemas interpessoais e físicos das equipes de negócio.
Caso você já planeja iniciar o trabalho de Growth Hacking em sua empresa, organizamos neste artigo um passo a passo essencial, afinal, como falamos anteriormente, o processo é a chave do trabalho de crescimento.
Abaixo você encontrará um guia prático para implementar estratégias de Growth Hacking, elaborado pelo Gabriel Costa, gerente de Growth da Resultado Digitais, e exposto na RD Summit de 2015, em sua palestra “Como começar a trabalhar com Growth Hacking de verdade”.
Mesmo que seja aqueles problemas mais simples ou óbvios é de extrema importância delimitar seu foco. Analise seus dados (funil de venda, resultados de produção, etc) e procure sua prioridade, ou seja, seus problemas maiores.
Anote desde as mais fáceis e até as mais óbvias e rápida de solucionar. Pesquise por hacks , junte o time de todos os setores e faça um belo de um brainstorming.
Aqui é importante falar que o processo é adaptado à demanda e funcionamento da sua empresa, ou seja, seguindo suas particularidades, então não há regras ou exemplos. Modele os testes de acordo à estrutura e necessidade do seu time e estipule as melhores maneiras de acompanhá-los, determinando a periodicidade das reuniões e etc. É importante focar em consistência.
Acima de fazer múltiplos experimentos, é preciso priorizar equilíbrio entre a facilidade de execução e o seu impacto. Além disso, é importante escolher as melhores
ferramentas que dê autonomia a sua equipe e economia de tempo. A documentação de cada experimento, como já falamos, ajuda a mapear as melhores ações, possibilitando comparações com relevância estatística.
Tendo realizados os experimentos e documentado cada resultado partimos para a análise e aprendizado possibilitado por eles. A análise nos permite encontrar os erros e elaborar novas ações para que deslizes e erros não se repitam, assim as atividades são otimizadas e as soluções mais rapidamente encontradas.
É importante que todos os testes feitos, por menor que sejam, passem a ser aplicados em macro escala.
Um hack encontrado e provado por experimentos pequenos e rápidos podem e devem ser implementado em níveis maiores pois assim os resultados aparecerão em volumes mais relevantes.
E aí, gostou de saber mais sobre o Growth Hacking? Conta para gente como que você acha que ele pode melhorar a sua empresa!
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