Layout do blog

Abra os seus olhos: o marketing de dados está em alta

Luana Diniz • Nov 08, 2019
Abra os seus olhos: o marketing de dados está em alta

Tempo de leitura: minutos

E cá estou no terceiro e último dia de RD Summit 2019, e ainda há uma longa programação pela frente para curtir e compartilhar no blog da Surfe. Mas resolvi correr aqui rapidamente para trazer o review da primeira parte do dia, que foi recheado de conversas sobre marketing de dados. 

Quer saber como os experts do Summit estão explorando o assunto? Leia este artigo completo!

Boas práticas não existem, com Wil Reynolds

O keynote do terceiro dia do RD Summit 2019 foi Wil Reynolds, fundador da SEER Interactive. Nem preciso dizer que a content lover aqui se sentiu em casa com a plenária. 

Reynolds iniciou a fala colocando o dedo na ferida de quem busca por fórmulas prontas ou por segredos de sucesso. “Sabem todas as boas práticas que eu sugeri há dois anos? Posso dizer que estavam erradas ou quase todas. Aliás, sempre que disserem para você, siga as boas práticas, jogue tudo no lixo”, provocou. 

Em suma, Reynolds é contra a formatação do pronto, pois cada negócio exige uma solução exclusiva. Ele não está errado! 

Ele lembrou ainda que somos viciados em pesquisas universais. Inclusive, em estatísticas da Google, que ditam as principais práticas profissionais de marketing. Mas, em vez de olhar para as estatísticas que falam de todos do mercado, ´podemos dar maior atenção aos dados que há na base do cliente. 

Não existe número certo de palavras-chave analisadas

A virada desse pensamento de Reynolds aconteceu quando ele mudou a sua percepção sobre análise de palavras-chave. Segundo ele, na análise, ao descartar precocemente algumas palavras-chave, perdia-se oportunidades. 

Hoje, se o negócio exigir a análise de 50 mil palavras-chave, nenhuma deve ficar de fora. Afinal, só se descobre se uma palavra-chave é importante para o negócio encontrando-a (e haja pesquisa!).

Dados SEO + dados PPC

Esse foi o ponto alto da apresentação do Wil. É comum que as estratégias de pesquisa orgânica e de pesquisa paga andem separadas em alguns negócios. 

 

Além disso, não existem no mercado ferramentas que unifiquem, automaticamente, SEO e PPC (pay-per-click). Talvez, em função da concepção enviesada de que uma não implica na outra, os profissionais responsáveis pequem na ausência de integração.

 

Mas, em contrapartida, o usuário não entende qual a diferença entre palavra-chave paga e palavra-chave orgânica. Ele clica no resultado que responde à necessidade dele na busca. 

“Por que realizar um anúncio PPC para uma palavra-chave que já possui ranking de página orgânica? Você verificou a SERP da página de destino orgânica?”, enfatiza.

O caminho que Reynolds sugere é simples: una os dados PPC, SEO e Analytics para encontrar as oportunidades em grande escala. Ok, não há ferramentas, mas excel está aí para isso. Simples!

Marketing Analítico, com Ricardo Cappra

Tem certeza que o seu marketing é analítico? 

De acordo com Ricardo Cappra, cientista de dados Cappra Institute for Data Science, estamos sofrendo de Infoxication – intoxicação por consumo de informação -, o que dificulta o uso inteligente de dados no marketing. 

O termo é interessante e põe em xeque a capacidade humana de consumo de informação. Para o marketing, o maior efeito colateral do infoxication é o abandono de dados e a aposta no feeling. 

Antes que isso aconteça, é necessário que o marketing lide com os dados de forma mais científica (unindo conhecimento em negócios, tecnologia e em ciência – matemática/estatística). 

Apesar de parecer complexo tecnicamente e tecnologicamente, Cappra relembra que o marketing de dados requer mais do analista. “O pensar analítico é mais essencial do que as ferramentas. Por isso, desencane das ferramentas extraordinárias e pare de enxergar os dados isolados. Transforme dados com a jornada do seu consumidor e foque nas perguntas certas para o negócio”, esclarece.

Um dos principais impactos de um marketing analítico é a análise de informação real-time, o que pode acelerar as ações e reações de marketing/vendas.

Dicas para ter um marketing analítico

 

Para encerrar a apresentação, Cappra compartilhou algumas dicas de como tirar vantagens do marketing de dados. Veja:


  1. Elimine 80% dos relatórios que consome
  2. A informação precisa ser simples
  3. Não olhar para os dados é amadorismo
  4. Você não precisa ser um cientista de dados
  5. Informação self service é obrigação
  6. Consumidores vão pedir recompensas por seus dados

E, então? Voltamos a perguntar: o seu marketing é analítico? 

Logo mais, eu volto com mais conteúdo sobre o último dia de RD Summit 2019. 

Aliás, ainda não vá embora. Confira abaixo os principais insights do segundo dia de evento, por nossa CEO, Isa Mendes.

Luana Diniz • Nov 08, 2019

Compartilhar

Leia também

Por Marcelo Gonzaga 19 mai., 2024
As plataformas no-code e low-code estão transformando o mundo do desenvolvimento ao permitir a criação rápida e eficiente de websites, softwares e aplicativos por profissionais com diferentes níveis de experiência técnica. Essa inovação está democratizando o acesso ao desenvolvimento de software, tornando possível que empresas e indivíduos desenvolvam soluções personalizadas eliminando a obrigatoriedade de envolver um desenvolvedor especializado ou reduzindo drasticamente o volume de horas de desenvolvedores. Além de acelerar o processo de criação, essas tecnologias estão reduzindo custos e promovendo inovações mais ágeis e adaptáveis. Em um mercado cada vez mais competitivo, no-code e low-code emergem como ferramentas essenciais para quem busca se destacar e responder rapidamente às demandas e mudanças do cenário digital. O que é no-code e low-code? No-code e low-code são abordagens de desenvolvimento de software que permitem a criação de aplicações com pouca ou nenhuma necessidade de escrever código. No-code utiliza interfaces visuais para que qualquer pessoa possa desenvolver aplicações, enquanto low-code combina componentes visuais com a possibilidade de adicionar código personalizado, facilitando e acelerando o trabalho de desenvolvedores. A revolução no desenvolvimento A adoção de no-code e low-code está revolucionando a maneira como abordamos o desenvolvimento de software. Com essas ferramentas, o desenvolvimento está se tornando mais inclusivo, permitindo que mais pessoas participem do processo de criação e inovação tecnológica. O futuro da tecnologia À medida que plataformas no-code e low-code evoluem, espera-se que elas se tornem ainda mais poderosas e flexíveis, permitindo a criação de soluções cada vez mais complexas e sofisticadas. Além disso, com o avanço da inteligência artificial generativa e da automação, essas ferramentas devem se integrar ainda mais aos fluxos de trabalho empresariais, facilitando a inovação e evolução. Diferenças entre no-code, low-code e high-code As diferenças entre no-code, low-code e high-code conceitualmente estão na quantidade de código e skills de tecnologia necessárias para o desenvolvimento de um software, aplicativo ou website, além da quantidade de horas de trabalho e profissionais que os diferentes tipos de projetos exigem: No-code Em tradução livre: sem código, o no-code permite criar aplicações usando interfaces visuais e componentes pré-construídos, sem necessidade de escrever código. Criado para usuários sem experiência em programação, atualmente existem diversas ferramentas no-code com alto poder de personalização, porém há maior limitação em recursos e complexidade. Ideal para projetos simples, de rápido desenvolvimento, com orçamentos reduzidos ou que não podem contar com a atuação de um desenvolvedor. Low-code O low-code ou "pouco código" combina ferramentas visuais com a possibilidade de adicionar código personalizado. É projetado para empresas (e desenvolvedores) que desejam acelerar o processo de desenvolvimento, mantendo a flexibilidade para criar soluções robustas, complexas e customizadas, mas sem o alto investimento. O Low-code combina o melhor dos dois mundos: os editores visuais, editores de conteúdo e editores de código. É a combinação perfeita entre velocidade, custo, robustez, performance e segurança. O low-code vem ganhando muito espaço desde que o Gartner apontou as tecnologias sendo considerado no mundo corporativo e no mundo da tecnologia uma grande disrupção no jeito de fazer software. High-code O high-code ou "alto código" refere-se ao desenvolvimento tradicional de software, onde os aplicativos são criados inteiramente através de codificação manual. Oferece máximo controle e flexibilidade, permitindo a criação de soluções de alta customização e alta complexidade, mas exige conhecimentos avançados de programação e geralmente um volume maior de horas de trabalho. No modelo de desenvolvimento high-code, há também um alto custo de desenvolvimento, alto custo de gestão, segurança e manutenção, além de alto custo de evolução, já que na maioria dos casos é necessário um desenvolvedor para garantir tais objetivos. Tendência nas empresas A adoção de plataformas no-code e low-code está crescendo rapidamente entre empresas de todos os tamanhos. De grandes corporações a startups, as empresas estão reconhecendo os benefícios de tais tecnologias para acelerar a transformação digital.
reunião de card sorting, dois homens em frente a uma parede branca com post-its coloridos
Por Marcelo Gonzaga 07 mai., 2024
Descubra como o Card Sorting pode melhorar a usabilidade e a arquitetura de informação de websites e aplicativos. Entenda seus tipos, benefícios e aplicações práticas, com exemplos reais. Fale conosco e otimize sua experiência digital com a nossa equipe de especialistas em UX!
25 Tendências de Marketing Digital para 2024 e o Futuro
Por Marcelo Gonzaga 14 dez., 2023
Explore as 25 tendências de marketing digital mais impactantes para 2024 neste artigo detalhado. Descubra como tecnologias disruptivas estão reformulando as preferências dos consumidores, influenciando os negócios e transformando o cenário do marketing digital para o futuro.
Por Marcelo Gonzaga 19 mai., 2024
As plataformas no-code e low-code estão transformando o mundo do desenvolvimento ao permitir a criação rápida e eficiente de websites, softwares e aplicativos por profissionais com diferentes níveis de experiência técnica. Essa inovação está democratizando o acesso ao desenvolvimento de software, tornando possível que empresas e indivíduos desenvolvam soluções personalizadas eliminando a obrigatoriedade de envolver um desenvolvedor especializado ou reduzindo drasticamente o volume de horas de desenvolvedores. Além de acelerar o processo de criação, essas tecnologias estão reduzindo custos e promovendo inovações mais ágeis e adaptáveis. Em um mercado cada vez mais competitivo, no-code e low-code emergem como ferramentas essenciais para quem busca se destacar e responder rapidamente às demandas e mudanças do cenário digital. O que é no-code e low-code? No-code e low-code são abordagens de desenvolvimento de software que permitem a criação de aplicações com pouca ou nenhuma necessidade de escrever código. No-code utiliza interfaces visuais para que qualquer pessoa possa desenvolver aplicações, enquanto low-code combina componentes visuais com a possibilidade de adicionar código personalizado, facilitando e acelerando o trabalho de desenvolvedores. A revolução no desenvolvimento A adoção de no-code e low-code está revolucionando a maneira como abordamos o desenvolvimento de software. Com essas ferramentas, o desenvolvimento está se tornando mais inclusivo, permitindo que mais pessoas participem do processo de criação e inovação tecnológica. O futuro da tecnologia À medida que plataformas no-code e low-code evoluem, espera-se que elas se tornem ainda mais poderosas e flexíveis, permitindo a criação de soluções cada vez mais complexas e sofisticadas. Além disso, com o avanço da inteligência artificial generativa e da automação, essas ferramentas devem se integrar ainda mais aos fluxos de trabalho empresariais, facilitando a inovação e evolução. Diferenças entre no-code, low-code e high-code As diferenças entre no-code, low-code e high-code conceitualmente estão na quantidade de código e skills de tecnologia necessárias para o desenvolvimento de um software, aplicativo ou website, além da quantidade de horas de trabalho e profissionais que os diferentes tipos de projetos exigem: No-code Em tradução livre: sem código, o no-code permite criar aplicações usando interfaces visuais e componentes pré-construídos, sem necessidade de escrever código. Criado para usuários sem experiência em programação, atualmente existem diversas ferramentas no-code com alto poder de personalização, porém há maior limitação em recursos e complexidade. Ideal para projetos simples, de rápido desenvolvimento, com orçamentos reduzidos ou que não podem contar com a atuação de um desenvolvedor. Low-code O low-code ou "pouco código" combina ferramentas visuais com a possibilidade de adicionar código personalizado. É projetado para empresas (e desenvolvedores) que desejam acelerar o processo de desenvolvimento, mantendo a flexibilidade para criar soluções robustas, complexas e customizadas, mas sem o alto investimento. O Low-code combina o melhor dos dois mundos: os editores visuais, editores de conteúdo e editores de código. É a combinação perfeita entre velocidade, custo, robustez, performance e segurança. O low-code vem ganhando muito espaço desde que o Gartner apontou as tecnologias sendo considerado no mundo corporativo e no mundo da tecnologia uma grande disrupção no jeito de fazer software. High-code O high-code ou "alto código" refere-se ao desenvolvimento tradicional de software, onde os aplicativos são criados inteiramente através de codificação manual. Oferece máximo controle e flexibilidade, permitindo a criação de soluções de alta customização e alta complexidade, mas exige conhecimentos avançados de programação e geralmente um volume maior de horas de trabalho. No modelo de desenvolvimento high-code, há também um alto custo de desenvolvimento, alto custo de gestão, segurança e manutenção, além de alto custo de evolução, já que na maioria dos casos é necessário um desenvolvedor para garantir tais objetivos. Tendência nas empresas A adoção de plataformas no-code e low-code está crescendo rapidamente entre empresas de todos os tamanhos. De grandes corporações a startups, as empresas estão reconhecendo os benefícios de tais tecnologias para acelerar a transformação digital.
reunião de card sorting, dois homens em frente a uma parede branca com post-its coloridos
Por Marcelo Gonzaga 07 mai., 2024
Descubra como o Card Sorting pode melhorar a usabilidade e a arquitetura de informação de websites e aplicativos. Entenda seus tipos, benefícios e aplicações práticas, com exemplos reais. Fale conosco e otimize sua experiência digital com a nossa equipe de especialistas em UX!
25 Tendências de Marketing Digital para 2024 e o Futuro
Por Marcelo Gonzaga 14 dez., 2023
Explore as 25 tendências de marketing digital mais impactantes para 2024 neste artigo detalhado. Descubra como tecnologias disruptivas estão reformulando as preferências dos consumidores, influenciando os negócios e transformando o cenário do marketing digital para o futuro.
Ver mais posts no blog

#Surfecommunity

Os melhores insights sobre marketing digital, vendas, experiência do cliente, desenvolvimento web e transformação digital.

Newsletter

Share by: