A cultura organizacional de uma empresa é um elemento que contribui diretamente para o posicionamento das marcas no mercado. Com certeza você ouviu falar como é bom trabalhar na Google ou na Apple, por exemplo.
Mas por que essas
empresas se destacam tanto no mercado? É apenas por que elas são grandes marcas e possuem maior visibilidade?
Diante desses questionamentos, este artigo vai abordar o tema, mostrando como a cultura organizacional é importante para as marcas e porque a sua empresa precisa se atentar para esses pontos.
Vamos lá?
O termo cultura de forma geral refere-se ao conjunto de hábitos, comportamentos e normas que a organização pratica.
É só você pensar, por exemplo, na cultura brasileira. Quando nos referimos a ela, estamos falando de todos os elementos que nos dizem respeito, como língua, ritos, costumes, gastronomia etc.
Da mesma forma, no cenário corporativo, o que definimos como cultura organizacional diz respeito às
normas, protocolos e valores que devem ser partilhados pelos funcionários e colaboradores da empresa. Toda empresa é pautada no tripé valores, missão e visão, a partir desses três elementos, desenha-se a cultura organizacional.
Assim, ela vai orientar os comportamentos, posicionamento e ações dentro das empresas, na
relação entre colaboradores e também da marca com seus clientes.
Dessa forma, algumas empresas podem sistematizar sua cultura organizacional em manuais de conduta ou um código que pode ser apresentado ao colaborador novo a fim de que ele conheça e pratique-a no ambiente de trabalho.
A cultura organizacional é um elemento necessário nas organizações, pois ajuda na gestão de pessoas e no alcance daquilo que se tem como valores e missão.
Do contrário, uma empresa que não tem uma cultura organizacional bem definida pode ter dificuldade em expressar seus valores e objetivos tanto para o público interno quanto para o público externo.
E, se não houver normas e processos definidos para a execução das atividades, a empresa pode também ter dificuldade em se manter competitiva no mercado.
Por exemplo, a definição de horário de trabalho é um ponto da cultura organizacional. Se a empresa estabelece que os colaboradores devem iniciar as atividades às 8h, como a maioria faz, é para que dentro desse tempo seja possível realizar todos os processos com qualidade.
Por outro lado, uma empresa que dá mais liberdade ao seu colaborador para desenvolver a sua própria rotina, mostra que ela gosta de dar mais autonomia e liberdade para os seus times e isso é trabalhado na prática.
Ou seja, na prática, não existe uma cultura organizacional errada ou certa, apenas aquela que reflete o que a empresa vive.
Logo, a cultura organizacional precisa ser definida e apresentada para os colaboradores de forma clara e objetiva, para que eles tenham ciência e possam segui-la adequadamente.
Não existe uma fórmula sobre a cultura organizacional ideal, cada empresa terá a sua de acordo com seus objetivos. O que se observa é que uma empresa que trabalha uma cultura organizacional forte é mais bem-sucedida porque os colaboradores a conhecem bem e conseguem cumpri-la.
Ou seja, não existe uma cultura organizacional correta. O importante é a organização ter isso bem definido. Assim, ela será capaz de atrair talentos que compreendem a cultura dela e
vivenciaram isso da forma que eles absorverem melhor.
Assim, existem tipos de cultura que se ancoram no direcionamento que cada empresa pode empregar na relação com seus colaboradores.
Neste modelo, cada colaborador tem sua função bem definida na empresa, ou seja, um papel. Ela é comum em empresas mais tradicionais, com processos mais lentos, no entanto, não existe uma regra.
Na prática, são aquelas empresas que quando contratam uma pessoa, esperam dela algumas entregas e resultados pré-estabelecidos e não necessariamente ele precisa desempenhar suas tarefas fora do escopo
Diante das diferentes culturas organizacionais que estão surgindo, essa, por estagnar as funções, pode desmotivar os funcionários e diminuir a produtividade.
Esse modelo de cultura organizacional é centrado nos colaboradores e por isso costuma ser bem sucedido. De caráter mais reflexivo e inovador, esse tipo de cultura baseia-se na gestão de pessoas, estimulando criatividade, trabalho em equipe, as competências e habilidades.
Assim, incentiva na progressão de carreira, na capacitação e atualização constantes, e tem como resultado, além de um bom posicionamento de mercado, colaboradores mais engajados e motivados que ajudam a empresa a crescer.
Esse método, pode soar defasado nos dias atuais, mas funciona em alguns tipos de empresa, mesmo que de maneira indireta. Pautado na competitividade e no alcance de metas, esse tipo de cultura costuma estimular a competitividade entre os colaboradores em vez de incentivar o trabalho em equipe.
Pode funcionar para pequenas empresas, com poucos colaboradores e que centra esforços nos resultados de forma mais imediata. Empresas do varejo, por exemplo, podem ter esse tipo de cultura implementada.
Este modelo de cultura organizacional também se mostra benéfica ao colaborador, uma vez que ela está centrada na contratação de profissionais especializados para execução das tarefas. Assim, também há incentivo à criatividade e habilidades do funcionário.
Nas empresas que adotam este tipo de cultura podem ter também bons resultados e posição no mercado porque tem colaboradores com expertise, executando suas tarefas com excelência e sendo valorizados por isso.
Ficou evidente que, para ter uma cultura organizacional considerada forte, é preciso torná-la evidente. Isso permitirá uma comunicação mais clara com os talentos, que mesmo de fora, compreendem o valor da empresa, como também com os clientes, que se identificam com a cultura e isso é um diferencial importante para as vendas.
Assim, como benefícios de uma cultura organizacional bem sucedida é:
Colaboradores sentem-se mais conectados com a empresa quando existe uma política que é condizente com aquilo que ele também acredita.
Assim, os valores da empresa são facilmente absorvidos e seguidos pelos funcionários, pois estes se sentem valorizados e reconhecidos como elemento importante para o crescimento da empresa.
Consequência do engajamento do colaborador é a retenção dele por mais tempo na empresa, uma vez que ele não está insatisfeito com a política de gestão nem com a cultura organizacional colocada.
A empresa, assim, ao reter colaboradores por mais tempo não tem custo recorrentes com admissão e demissão e consegue manter um padrão na produtividade, uma vez que novos colaboradores ainda passam por um processo de ambientação e ainda vão assimilar a cultura organizacional.
Com toda essa cultura centrada na satisfação do colaborador, que é incentivado a crescer, e que consegue reter os funcionários mais qualificados, naturalmente torna-se referência no mercado como uma empresa boa para se trabalhar, o que também podemos chamar de employer branding.
Ter esse reconhecimento no mercado significa que os melhores profissionais vão querer fazer parte da sua empresa, o que manterá o nível altíssimo de produtividade e resultados.
Colaboradores satisfeitos e engajados traduzem-se em um clima organizacional saudável, sem tensões ou conflitos internos.
Assim, temos um ambiente de trabalho aprazível em que há unidades nas equipes e todos estão igualmente estimulados a ajudar a empresa crescer com suas competências e habilidades devidamente valorizadas.
Por fim, se somarmos todos esses benefícios, podemos notar que a empresa acumula uma série de pontos positivos, como trabalhar com colaboradores que geram resultados e a permanência dos mesmos.
Ou seja, ao trabalhar a cultura organizacional, a sua empresa estará mais propensa a estar alcançando melhores resultados nas demais áreas. E isso responde a pergunta sobre a Google e a Apple, que eu te fiz no começo.
Ou seja, não é só porque ambas são duas gigantes no mercado, mas o fato de ter tantos depoimentos positivos sobre como é trabalhar lá, torna o desejo ainda maior das pessoas, o que atrai mais pessoas qualificadas e que estejam alinhadas à cultura local.
Existem alguns indicadores que podemos utilizar para entender se a cultura organizacional adotada é forte ou não. São elas:
Este fator diz respeito à forma como o colaborador está envolvido com a empresa, o foco dele com o trabalho. Assim, influencia diretamente na sua produtividade.
Se o presenteísmo é positivo significa que o colaborador está focado e determinado a realizar suas tarefas quando está na empresa. Por outro lado, é negativo quando não há motivação suficiente e o colaborador executa suas atividades com lentidão, sem foco ou atenção às demandas sob sua responsabilidade.
Este fator refere-se à assiduidade e pontualidade do colaborador na empresa. Caso ele falte mais do que é permitido por lei, casos de doença, licenças, etc, ou se atrase com frequência para cumprir suas atividades é um termômetro também de uma possível insatisfação do colaborador com o ambiente de trabalho e a empresa.
Atrasos e ausências também impactam diretamente na produtividade da equipe e resultados da empresa.
Por fim, investir em um clima organizacional também é uma forma de garantir a manutenção da cultura organizacional e satisfação do colaborador. O clima organizacional é fundamental para melhorar os indicadores do presenteísmo e o absenteísmo.
Assim, a empresa deve investir em um clima organizacional que valorize o colaborador e fomente o crescimento e bem estar na organização.
Vimos que a cultura organizacional é um processo que precisa ser incentivado, visto que o colaborador é o coração da empresa e seu envolvimento e nível de produtividade influenciam diretamente nos resultados da organização.
Além disso, quando uma marca possui uma cultura organizacional forte, ela consegue atrair talentos que estão alinhados com aquilo que ela acredita, o que impactará diretamente no branding da marca e na geração de resultados.
Assim, colaboradores felizes com uma cultura organizacional que os valorize realizarão suas atividades de bom grado e com empenho.
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